MATURIDADE - parte II

Quem é o maior responsável pelos nossos erros e acertos na vida? Deus ou o inimigo Dele? Seus pais que te criaram, te deram de tudo ou não te deram nada? Seus professores que lhe ensinaram? Seria marido ou esposa que vive com você? Seu chefe na empresa que não reconhece seu valor? Seus vizinhos? Quem sabe os políticos corruptos que só pensam em levar vantagens? Ou o criminoso que deixa seu bairro em um estado de permanente insegurança? Você é o maior responsável pelos seus erros e acertos.
Para quem acredita, Deus nos deu o livre-arbítrio, que é a possibilidade de obedece-lo ou não. O cão só morde quem dele de aproxima, então não tem espírito ruim que te derrube se você viver corretamente.
Seus pais são tão culpados quanto são vítimas. Os pais tem forte influência na vida dos filhos, mas esses pais também sofreram influência dos outros deles e assim por diante. O que eles aprenderam repassam aos filhos como verdades absolutas.
Nem a escola e nem os professores professores são responsáveis pela educação dos filhos dos outros. A escola apenas ensina a ler e escrever, calcular e outros conceitos. A educação começa em casa, e cabe aos pais acompanhar o desempenho escolar dos filhos, e não ir para a escola criar confusão cada vez que seus filhos tem notas baixas ou brigam por lá.
Quanto aos casais: as pessoas costumam culpar seus maridos ou esposas por perderem oportunidades de serem felizes na vida. Mas antes de tudo, tem que assumir a responsabilidade de que a escolha de ficar com esta ou aquela pessoa foi dela. Se escolheu errado, assuma o erro e corrija a qualquer tempo. Às vezes é maior cômodo ficar em uma relação ruim e ficar reclamando do que sair do comodismo e recomeçar do zero. O medo de passar fome, de perder a casa, de perder algum conforto mantém esses casais unidos pela necessidade e pelo medo, mas não pelo amor.
Cabe a uma pessoa com maturidade quebrar esse círculo vicioso de desacertos e iniciar um círculo virtuoso de sucessos.
É natural da criança não assumir responsabilidades pelos próprios atos. O culpados pelos próprios erros delas podem ser os mais diversos, desde o cachorro que comeu seu dever de casa até mesmo seu amiguinho imaginário. Se isso pode até ser tolerado em uma criança pequena, culpar os outros por tudo fica complicado. Tem pessoas que levam essa atitude infantil de sempre encontrar culpados pelos próprios desacertos por toda sua vida, e esse tipo de atitude não resolve absolutamente nada.
Maturidade não é apenas ficar velho. Velhice não significa ficar mais sábio e equilibrado. Pelo contrário, é na velhice que a verdadeira natureza de cada pessoa explode de forma incontrolável. Uma pessoa que passa a vida se ausentando da responsabilidade por cada atitude sua, dificilmente será um idoso equilibrado  e consciente. Quem passa a vida em busca apenas de prazeres momentâneos, continuará a buscar isso na velhice, mesmo que seu corpo não suporte mais o ritmo da juventude.
Todos nós podemos ter algum momento de fraqueza, mas a capacidade de nos recuperar a cada frustração, decepção ou surpresas que temos é que pode nos classificar como maduros ou infantililizados.

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